Rosca sentada com rotação
Rosca com pegada martelo
Rosca Scott
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O Blog “Musculação com Saúde” tem como idéia principal estimular a prática da musculação com os devidos cuidados com a saúde através de informações e dicas de profissionais da área e praticantes dessa atividade física. A musculação como todo tipo de exercício físico necessita de uma série de cuidados.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Como Malhar Tríceps com Segurança
Extensão do cotovelo no puxador alto
Tríceps com altéres
Tríceps com altéres
Sempre busque orientação de um profissional!
Atividade física exige cuidados
Ministério da Saúde estuda criação de Núcleos de Saúde Integral. Idéia é oferecer apoio técnico às equipes de saúde em áreas como prática de exercícios e reabilitação
Colocar um tênis e ir praticar exercícios. Aparentemente não há nenhum problema nisso, mas na verdade não é bem assim. Antes de suar a camisa, é preciso alguns cuidados. Um dos mais importantes é procurar um médico para uma avaliação do condicionamento físico. Isso porque, embora os benefícios da prática de exercícios sejam inúmeros, iniciar uma atividade sem qualquer orientação pode ocasionar graves problemas de saúde e até a morte. No entanto, os riscos não devem servir de desculpa para justificar o sedentarismo. Com uma simples avaliação, pode-se descobrir o esporte e a intensidade de exercícios indicados para cada pessoa.
Na busca de oferecer à população acesso a orientação profissional e atendimento sobre atividade física, o Ministério da Saúde discute a criação de Núcleos de Saúde Integral. O objetivo é promover ações conjuntas com as equipes de atenção básica à saúde no desenvolvimento de atividades físicas e exercícios corporais para melhorar a qualidade de vida da população. Os núcleos também irão trabalhar nas áreas de saúde mental e de reabilitação e na promoção de práticas alimentares saudáveis.
A assessora técnica da Coordenação da Política Nacional de Promoção da Saúde do Ministério da Saúde Adriana Castro explica que os problemas relacionados às atividades físicas são causados, principalmente, pelo excesso. Segundo ela, uma pessoa sedentária não deveria, de início, começar a correr ou a fazer qualquer exercício de maior impacto. É que essas atividades exigem preparação, treinamento e determinada condição física.
A decisão de praticar exercícios pode ser tomada em qualquer momento da vida. A questão é como a pessoa irá executar esse plano. Primeiro, deve-se estabelecer um objetivo e, então, buscar, por meio de orientação profissional, o exercício adequado para alcançá-lo. O exercício deve proporcionar acima de tudo prazer e estar de acordo com a orientação profissional, observa Adriana Castro. O segundo passo é procurar um médico para avaliação. Em alguns casos, os profissionais de saúde solicitam inclusive a realização de exames para avaliar o sistema cardio-respiratório.
Se a atividade física for praticada por conta própria, o exercício mais adequado é a caminhada, pois não gera grande impacto nas articulações. Entre os seus benefícios, destacam-se a diminuição do colesterol e da taxa de glicose e o aumento da disposição física e intelectual.
Já se o exercício escolhido for a corrida, é preciso fazer uma avaliação com profissional para definir a pisada ideal, o ritmo e o tipo de tênis adequado para não gerar impacto nas articulações. Caso a opção seja pela musculação em uma academia, indica-se o acompanhamento de um profissional para que não se tenha problemas de coluna nem musculares causados por uso inadequado dos aparelhos ou excesso de carga.
A prática de exercícios, conforme sua intensidade, provoca o aumento do ritmo dos batimentos cardíacos e do volume respiratório exigido pelo organismo. Esse aumento é esperado, mas quando passa do máximo estipulado de acordo com a idade e condicionamento físico é um sinal de que a pessoa está se exercitando além de sua capacidade, ressalta Adriana Castro. Quando isso ocorre, há risco de aumento da pressão e de problemas cardiovasculares por excesso de esforço, acrescenta.
Algumas manifestações do corpo, como rosto muito vermelho durante a atividade e dores musculares, de coluna e nos joelhos, podem ser um sinal de esforço inadequado. Nesses casos, há o risco de problemas de coluna e de lesões de menisco - tendão que sustenta a articulação do joelho.
Verão - Uma das principais preocupações do Ministério da Saúde em relação à prática de exercícios no verão é com os adolescentes. Isso porque eles buscam a perfeição física, em pouco tempo, para essa época do ano. Para isso, cometem exageros prejudiciais à saúde, como o excesso de exercícios e o uso de suplementos, anabolizantes e hormônios para animais.
Outro alvo de preocupação do ministério são os idosos, mais expostos à desidratação no verão. Nessa época do ano, é fundamental uma hidratação adequada e a prática de atividades físicas nos horários em que o sol está mais fraco. Também é importante não esquecer de usar roupas leves e filtro solar ao se exercitar ao ar livre.
Adriana Castro destaca a importância de uma boa ventilação nos locais fechados reservados para a prática de exercícios. O local não pode ser abafado, principalmente no verão, época do ano em que a temperatura do corpo já se eleva mais rapidamente, ressalta. Acima de tudo, no verão é preciso ficar atento aos limites de cansaço do próprio corpo, às dores e principalmente a uma alimentação equilibrada, com muitas frutas, para garantir a hidratação.
Sedentarismo contribui para obesidade
Como em qualquer atividade, na prática de exercícios o equilíbrio é fundamental. Se os excessos trazem riscos à saúde, a falta de atividade física também é prejudicial. O sedentarismo pode contribuir para o aparecimento de doenças como a obesidade, considerada um importante problema de saúde pública no mundo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que mais de 115 milhões de pessoas sofram de problemas relacionados com a obesidade nos países em desenvolvimento.
No Brasil, levantamentos realizados desde a década de 1970 mostram que, seguindo a tendência mundial, a prevalência de sobrepeso e obesidade está aumentando. Pesquisa realizada ano passado pelo Ministério da Saúde e pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) nas capitais do País mostra prevalências de excesso de peso (sobrepeso e obesidade) ligeiramente maiores no Sul e Sudeste. De acordo com o estudo, o maior índice de obesidade está no Rio de Janeiro (RJ), com 12,9%, enquanto os menores estão em Aracaju (SE) e Vitória (ES), com 8,1% e 8,2%, respectivamente. Já a prevalência de sobrepeso nas capitais variou de 23%, em Natal (RN), a 33,5%, no Rio de Janeiro.
Em relação à faixa etária, todas as capitais apresentaram o mesmo comportamento quanto à prevalência de excesso de peso. O estudo mostrou que os brasileiros maiores de 50 anos são os mais atingidos por esse problema. Apenas quatro cidades tiveram prevalências inferiores a 50% nessa faixa etária: Belém (47,6%), Natal (47%), João Pessoa (49,5%) e Vitória (46%). Em São Paulo e Florianópolis, a prevalência de excesso de peso após os 50 chegou aos 60%.
Colocar um tênis e ir praticar exercícios. Aparentemente não há nenhum problema nisso, mas na verdade não é bem assim. Antes de suar a camisa, é preciso alguns cuidados. Um dos mais importantes é procurar um médico para uma avaliação do condicionamento físico. Isso porque, embora os benefícios da prática de exercícios sejam inúmeros, iniciar uma atividade sem qualquer orientação pode ocasionar graves problemas de saúde e até a morte. No entanto, os riscos não devem servir de desculpa para justificar o sedentarismo. Com uma simples avaliação, pode-se descobrir o esporte e a intensidade de exercícios indicados para cada pessoa.
Na busca de oferecer à população acesso a orientação profissional e atendimento sobre atividade física, o Ministério da Saúde discute a criação de Núcleos de Saúde Integral. O objetivo é promover ações conjuntas com as equipes de atenção básica à saúde no desenvolvimento de atividades físicas e exercícios corporais para melhorar a qualidade de vida da população. Os núcleos também irão trabalhar nas áreas de saúde mental e de reabilitação e na promoção de práticas alimentares saudáveis.
A assessora técnica da Coordenação da Política Nacional de Promoção da Saúde do Ministério da Saúde Adriana Castro explica que os problemas relacionados às atividades físicas são causados, principalmente, pelo excesso. Segundo ela, uma pessoa sedentária não deveria, de início, começar a correr ou a fazer qualquer exercício de maior impacto. É que essas atividades exigem preparação, treinamento e determinada condição física.
A decisão de praticar exercícios pode ser tomada em qualquer momento da vida. A questão é como a pessoa irá executar esse plano. Primeiro, deve-se estabelecer um objetivo e, então, buscar, por meio de orientação profissional, o exercício adequado para alcançá-lo. O exercício deve proporcionar acima de tudo prazer e estar de acordo com a orientação profissional, observa Adriana Castro. O segundo passo é procurar um médico para avaliação. Em alguns casos, os profissionais de saúde solicitam inclusive a realização de exames para avaliar o sistema cardio-respiratório.
Se a atividade física for praticada por conta própria, o exercício mais adequado é a caminhada, pois não gera grande impacto nas articulações. Entre os seus benefícios, destacam-se a diminuição do colesterol e da taxa de glicose e o aumento da disposição física e intelectual.
Já se o exercício escolhido for a corrida, é preciso fazer uma avaliação com profissional para definir a pisada ideal, o ritmo e o tipo de tênis adequado para não gerar impacto nas articulações. Caso a opção seja pela musculação em uma academia, indica-se o acompanhamento de um profissional para que não se tenha problemas de coluna nem musculares causados por uso inadequado dos aparelhos ou excesso de carga.
A prática de exercícios, conforme sua intensidade, provoca o aumento do ritmo dos batimentos cardíacos e do volume respiratório exigido pelo organismo. Esse aumento é esperado, mas quando passa do máximo estipulado de acordo com a idade e condicionamento físico é um sinal de que a pessoa está se exercitando além de sua capacidade, ressalta Adriana Castro. Quando isso ocorre, há risco de aumento da pressão e de problemas cardiovasculares por excesso de esforço, acrescenta.
Algumas manifestações do corpo, como rosto muito vermelho durante a atividade e dores musculares, de coluna e nos joelhos, podem ser um sinal de esforço inadequado. Nesses casos, há o risco de problemas de coluna e de lesões de menisco - tendão que sustenta a articulação do joelho.
Verão - Uma das principais preocupações do Ministério da Saúde em relação à prática de exercícios no verão é com os adolescentes. Isso porque eles buscam a perfeição física, em pouco tempo, para essa época do ano. Para isso, cometem exageros prejudiciais à saúde, como o excesso de exercícios e o uso de suplementos, anabolizantes e hormônios para animais.
Outro alvo de preocupação do ministério são os idosos, mais expostos à desidratação no verão. Nessa época do ano, é fundamental uma hidratação adequada e a prática de atividades físicas nos horários em que o sol está mais fraco. Também é importante não esquecer de usar roupas leves e filtro solar ao se exercitar ao ar livre.
Adriana Castro destaca a importância de uma boa ventilação nos locais fechados reservados para a prática de exercícios. O local não pode ser abafado, principalmente no verão, época do ano em que a temperatura do corpo já se eleva mais rapidamente, ressalta. Acima de tudo, no verão é preciso ficar atento aos limites de cansaço do próprio corpo, às dores e principalmente a uma alimentação equilibrada, com muitas frutas, para garantir a hidratação.
Sedentarismo contribui para obesidade
Como em qualquer atividade, na prática de exercícios o equilíbrio é fundamental. Se os excessos trazem riscos à saúde, a falta de atividade física também é prejudicial. O sedentarismo pode contribuir para o aparecimento de doenças como a obesidade, considerada um importante problema de saúde pública no mundo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que mais de 115 milhões de pessoas sofram de problemas relacionados com a obesidade nos países em desenvolvimento.
No Brasil, levantamentos realizados desde a década de 1970 mostram que, seguindo a tendência mundial, a prevalência de sobrepeso e obesidade está aumentando. Pesquisa realizada ano passado pelo Ministério da Saúde e pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) nas capitais do País mostra prevalências de excesso de peso (sobrepeso e obesidade) ligeiramente maiores no Sul e Sudeste. De acordo com o estudo, o maior índice de obesidade está no Rio de Janeiro (RJ), com 12,9%, enquanto os menores estão em Aracaju (SE) e Vitória (ES), com 8,1% e 8,2%, respectivamente. Já a prevalência de sobrepeso nas capitais variou de 23%, em Natal (RN), a 33,5%, no Rio de Janeiro.
Em relação à faixa etária, todas as capitais apresentaram o mesmo comportamento quanto à prevalência de excesso de peso. O estudo mostrou que os brasileiros maiores de 50 anos são os mais atingidos por esse problema. Apenas quatro cidades tiveram prevalências inferiores a 50% nessa faixa etária: Belém (47,6%), Natal (47%), João Pessoa (49,5%) e Vitória (46%). Em São Paulo e Florianópolis, a prevalência de excesso de peso após os 50 chegou aos 60%.
Fonte: Ministério da Saúde
http://portal.saude.gov.br/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=21064segunda-feira, 20 de junho de 2011
Cuidados com a "boa" forma
Anvisa chama a atenção para uso indevido de produtos como anabolizantes, suplementos alimentares e inibidores de apetite
A busca pelo corpo "perfeito" pode levar muita gente a excessos que comprometam a saúde, principalmente no que se refere ao consumo indiscriminado de suplementos alimentares e medicamentos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) - ligada ao Ministério da Saúde - chama a atenção para o uso sem orientação desses produtos, capazes até mesmo de levar à morte.
Para muitas pessoas, manter o corpo em forma significa estar magro; outras preferem o desenvolvimento exacerbado dos músculos, conquistado às custas de horas de academia e, em alguns casos, do consumo de determinadas substâncias. Na tentativa de alcançar resultados "milagrosos" para o emagrecimento, costuma-se apelar para os inibidores de apetite. Na direção oposta, alguns adeptos do fisiculturismo recorrem, sem critérios, aos alimentos para os praticantes de atividades físicas - também conhecidos como suplementos alimentares - e a substâncias mais perigosas, como os anabolizantes ou esteróides. Embora conduzam a resultados diferentes, as duas vias podem terminar trazendo conseqüências graves ao corpo.
Os alimentos para praticantes de atividade física funcionam como repositores de energia e nutrientes. Normalmente indicam-se esses produtos se o organismo precisa de uma quantidade maior de proteínas e vitaminas ou quando o atleta não tem tempo para se alimentar de forma correta. Segundo a Anvisa, não se deve usá-los sem a orientação de um nutricionista. "Sem a ajuda do profissional, esses alimentos podem não trazer o efeito esperado e até mesmo causar um resultado indesejado, como o ganho de peso", explica Rodrigo Martins, técnico da Área de Produtos Especiais da Anvisa. O técnico chama a atenção para que pessoas com restrição ao consumo de substâncias como glúten ou açúcares verifiquem se esses produtos contêm estas substâncias. Já crianças, gestantes, idosos e portadores de qualquer doença devem sempre consultar o médico ou nutricionista para usar esses alimentos.
Rodrigo Martins ressalta que o suplemento alimentar tem de ser comercializado dentro das normas da Portaria 222, da Anvisa, de 24 de março de 1998. Por essa norma, os produtos devem conter em seu rótulo informações sobre os ingredientes, recomendação de uso, dados do fabricante, número de registro, valor nutricional e conteúdo líquido, entre outras referências.
Pela lei, consideram-se alimentos para praticantes de atividade física os repositores hidroeletrolíticos (bebidas que repõem líquidos e sais minerais), os repositores energéticos (ricos em carboidratos), os alimentos protéicos (ricos em proteínas), os alimentos compensadores (com quantidades variadas de nutrientes para complementação da dieta) e os aminoácidos de cadeia ramificada, que têm como função fornecer energia. A Anvisa alerta que não são considerados alimentos para praticantes de atividade física as bebidas alcoólicas e gaseificadas - como as produzidas com plantas como o guaraná e a catuaba - fitoterápicos (medicamentos à base de vegetais) e estimulantes que atuam no sistema nervoso central e que contêm hormônios que possam ser classificados como "doping" pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) .
Malhação - Populares entre muitos adeptos das atividades das academias de ginástica e musculação - cultura popularmente conhecida como "malhação" - os anabolizantes ou esteróides oferecem um grande risco à saúde. Essas drogas trazem um alto teor do hormônio masculino testosterona. A chefe substituta da Unidade de Produtos Controlados da Anvisa, Cejana Passos, explica que esses medicamentos foram produzidos inicialmente para tratar de pessoas com deficiência de testosterona e dos portadores do vírus da Aids (HIV). Os portadores da Aids costumam a sofrer de degeneração muscular e por isso recebem os anabolizantes.
Em pouco tempo os esteróides passaram a ser usados fora de sua função medicinal e chegaram ao mercado ilegal. A Anvisa informa que várias academias de ginástica oferecem o produto, adquirido tanto por homens quanto por mulheres, na forma de comprimidos, cápsulas e injeções. O uso nesses casos se relaciona ao aumento rápido da massa muscular e à redução da gordura corporal. Mulheres que tomam anabolizantes para aumento de sua massa muscular tendem a sofrer efeitos colaterais, como o engrossamento da voz, o surgimento de pêlos no corpo e no rosto, a perda de cabelo, a diminuição dos seios e até o câncer de ovário. Nos homens pode ocorrer redução na produção de esperma, impotência sexual, dificuldade ou dor ao urinar e calvície.
Consumir anabolizantes sem a orientação de um médico ainda pode causar alteração do colesterol, distúrbios na coagulação do sangue, hipertensão, tumores no fígado e no pâncreas, ataque cardíaco e até morte. "Não existe uma quantidade segura para a ingestão de esteróides. A primeira dose pode ser letal", afirma Cejana Passos. Outro problema encontrado no consumo ilegal dessa droga diz respeito à grande quantidade de produtos falsos achados no mercado. Os anabolizantes piratas podem trazer dosagens acima da quantidade normal. "As chances de uma parada cardíaca aumentam consideravelmente nesse caso, principalmente se o produto for de uso animal", explica Cejana Passos. Existe a crença de que os anabolizantes de uso animal, como hormônios para cavalo, funcionam no organismo humano.
Apetite - Os inibidores de apetite ou anorexígenos são muito procurados por pessoas que querem perder peso. Segundo um estudo do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), 92% dos consumidores de inibidores de apetite são mulheres. Esses medicamentos reúnem anfetaminas, substâncias que causam a sensação de saciedade. "Quem consome esses medicamentos tem o hábito de cortar uma ou duas refeições diárias. Com isso, a perda de peso é imediata", observa Cejana.
No entanto, o que parece um milagre pode virar pesadelo. O consumo excessivo dessas substâncias causa dependência química e sintomas como boca seca, dor de cabeça, perda do sono, euforia, crises de ansiedade e pânico, prisão de ventre, arritmia cardíaca, aumento da pressão arterial e perda da capacidade pulmonar, que podem levar à morte. "Muitos consultórios prescrevem esses medicamentos a pessoas que não necessitam de algo tão forte", afirma Cejana. Segundo ela, geralmente esse tipo de produto tem indicação em casos de obesidade mórbida (quando a pessoa apresenta um peso muito elevado, com alto risco para o portador e com pouca probabilidade de tratamento por meio de dietas e atividades físicas).
Outro erro cometido por profissionais apontado pela Anvisa é o uso contínuo dessas substâncias por seus pacientes. Segundo Cejana Passos, os inibidores de apetite devem ser utilizados por, no máximo, seis meses. Porém existem pessoas que tomam por dois anos ou mais. Quem corre mais riscos são as pessoas que consomem sem a indicação de um profissional.
Para muitas pessoas, manter o corpo em forma significa estar magro; outras preferem o desenvolvimento exacerbado dos músculos, conquistado às custas de horas de academia e, em alguns casos, do consumo de determinadas substâncias. Na tentativa de alcançar resultados "milagrosos" para o emagrecimento, costuma-se apelar para os inibidores de apetite. Na direção oposta, alguns adeptos do fisiculturismo recorrem, sem critérios, aos alimentos para os praticantes de atividades físicas - também conhecidos como suplementos alimentares - e a substâncias mais perigosas, como os anabolizantes ou esteróides. Embora conduzam a resultados diferentes, as duas vias podem terminar trazendo conseqüências graves ao corpo.
Os alimentos para praticantes de atividade física funcionam como repositores de energia e nutrientes. Normalmente indicam-se esses produtos se o organismo precisa de uma quantidade maior de proteínas e vitaminas ou quando o atleta não tem tempo para se alimentar de forma correta. Segundo a Anvisa, não se deve usá-los sem a orientação de um nutricionista. "Sem a ajuda do profissional, esses alimentos podem não trazer o efeito esperado e até mesmo causar um resultado indesejado, como o ganho de peso", explica Rodrigo Martins, técnico da Área de Produtos Especiais da Anvisa. O técnico chama a atenção para que pessoas com restrição ao consumo de substâncias como glúten ou açúcares verifiquem se esses produtos contêm estas substâncias. Já crianças, gestantes, idosos e portadores de qualquer doença devem sempre consultar o médico ou nutricionista para usar esses alimentos.
Rodrigo Martins ressalta que o suplemento alimentar tem de ser comercializado dentro das normas da Portaria 222, da Anvisa, de 24 de março de 1998. Por essa norma, os produtos devem conter em seu rótulo informações sobre os ingredientes, recomendação de uso, dados do fabricante, número de registro, valor nutricional e conteúdo líquido, entre outras referências.
Pela lei, consideram-se alimentos para praticantes de atividade física os repositores hidroeletrolíticos (bebidas que repõem líquidos e sais minerais), os repositores energéticos (ricos em carboidratos), os alimentos protéicos (ricos em proteínas), os alimentos compensadores (com quantidades variadas de nutrientes para complementação da dieta) e os aminoácidos de cadeia ramificada, que têm como função fornecer energia. A Anvisa alerta que não são considerados alimentos para praticantes de atividade física as bebidas alcoólicas e gaseificadas - como as produzidas com plantas como o guaraná e a catuaba - fitoterápicos (medicamentos à base de vegetais) e estimulantes que atuam no sistema nervoso central e que contêm hormônios que possam ser classificados como "doping" pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) .
Malhação - Populares entre muitos adeptos das atividades das academias de ginástica e musculação - cultura popularmente conhecida como "malhação" - os anabolizantes ou esteróides oferecem um grande risco à saúde. Essas drogas trazem um alto teor do hormônio masculino testosterona. A chefe substituta da Unidade de Produtos Controlados da Anvisa, Cejana Passos, explica que esses medicamentos foram produzidos inicialmente para tratar de pessoas com deficiência de testosterona e dos portadores do vírus da Aids (HIV). Os portadores da Aids costumam a sofrer de degeneração muscular e por isso recebem os anabolizantes.
Em pouco tempo os esteróides passaram a ser usados fora de sua função medicinal e chegaram ao mercado ilegal. A Anvisa informa que várias academias de ginástica oferecem o produto, adquirido tanto por homens quanto por mulheres, na forma de comprimidos, cápsulas e injeções. O uso nesses casos se relaciona ao aumento rápido da massa muscular e à redução da gordura corporal. Mulheres que tomam anabolizantes para aumento de sua massa muscular tendem a sofrer efeitos colaterais, como o engrossamento da voz, o surgimento de pêlos no corpo e no rosto, a perda de cabelo, a diminuição dos seios e até o câncer de ovário. Nos homens pode ocorrer redução na produção de esperma, impotência sexual, dificuldade ou dor ao urinar e calvície.
Consumir anabolizantes sem a orientação de um médico ainda pode causar alteração do colesterol, distúrbios na coagulação do sangue, hipertensão, tumores no fígado e no pâncreas, ataque cardíaco e até morte. "Não existe uma quantidade segura para a ingestão de esteróides. A primeira dose pode ser letal", afirma Cejana Passos. Outro problema encontrado no consumo ilegal dessa droga diz respeito à grande quantidade de produtos falsos achados no mercado. Os anabolizantes piratas podem trazer dosagens acima da quantidade normal. "As chances de uma parada cardíaca aumentam consideravelmente nesse caso, principalmente se o produto for de uso animal", explica Cejana Passos. Existe a crença de que os anabolizantes de uso animal, como hormônios para cavalo, funcionam no organismo humano.
Apetite - Os inibidores de apetite ou anorexígenos são muito procurados por pessoas que querem perder peso. Segundo um estudo do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), 92% dos consumidores de inibidores de apetite são mulheres. Esses medicamentos reúnem anfetaminas, substâncias que causam a sensação de saciedade. "Quem consome esses medicamentos tem o hábito de cortar uma ou duas refeições diárias. Com isso, a perda de peso é imediata", observa Cejana.
No entanto, o que parece um milagre pode virar pesadelo. O consumo excessivo dessas substâncias causa dependência química e sintomas como boca seca, dor de cabeça, perda do sono, euforia, crises de ansiedade e pânico, prisão de ventre, arritmia cardíaca, aumento da pressão arterial e perda da capacidade pulmonar, que podem levar à morte. "Muitos consultórios prescrevem esses medicamentos a pessoas que não necessitam de algo tão forte", afirma Cejana. Segundo ela, geralmente esse tipo de produto tem indicação em casos de obesidade mórbida (quando a pessoa apresenta um peso muito elevado, com alto risco para o portador e com pouca probabilidade de tratamento por meio de dietas e atividades físicas).
Outro erro cometido por profissionais apontado pela Anvisa é o uso contínuo dessas substâncias por seus pacientes. Segundo Cejana Passos, os inibidores de apetite devem ser utilizados por, no máximo, seis meses. Porém existem pessoas que tomam por dois anos ou mais. Quem corre mais riscos são as pessoas que consomem sem a indicação de um profissional.
Fonte: Ministério da Saúde
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